sábado, 29 de dezembro de 2018

Ronaldinho Gaúcho reata relacionamento duplo e trio vai passar o réveillon em Búzios


Durou um pouco mais de um mês a separação, e o amor, neste caso em dose dupla, falou mais alto. Ronaldinho Gaúcho reatou seu relacionamento duplo com Beatriz e Priscila, apontadas como noivas do ex-jogador. Os três vão passar juntos o réveillon em Búzios, famoso balneário do Rio. O craque, que já foi o número 1 do mundo, enfrentou a pressão da família e voltou a viver com elas em sua mansão na Barra, na Zona Oeste do Rio.


No tempo em que ficaram separados, Ronaldinho Gaúcho viajou o mundo, visitando lugares como China e Marrocos.

Aproveitando o fim do ano, Priscila fez uma retrospectiva em sua conta no Instagram, mostrando os lugares do mundo que visitou ao lado de Ronaldinho. Entre eles, Barcelona, na Espanha, onde o trio foi fotografado por uma fã num restaurante. Numa das fotos, ela mostra as flores que ela recebeu do ex-jogador.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Show de Elymar Santos vai custar R$ 60.000,00 em SJB


  Enquanto muitos Sanjoanenses estão passando fome, a prefeitura municipal de São João da Barra vai pagar ao cantor Elymar Santos o valor de R$ 60.000,00 para se apresentar no reveillon 2019 no Balneário em Atafona, o show será as 23:30 hs do dia 31/12/2018.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Homem morre engasgado com peixe vivo durante brincadeira em Rio das Ostras.



Uma brincadeira acabou em tragédia para a família de um homem na tarde desta quarta-feira (26), em Rio das Ostras. Carlos Henrique Barreto da Silva, de 41 anos, morreu engasgado depois que colocou um peixe vivo na boca para tirar uma foto fingindo que estava comendo o animal. O peixe, do tamanho da palma da mão, pulou e entrou na traqueia do homem.
Carlos Henrique ainda foi levado para o Pronto Socorro Municipal, mas acabou falecendo. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Macaé. O laudo da perícia apontou a causa da morte por asfixia mecânica. A polícia não abriu investigação sobre o caso porque entendeu que se tratou de um acidente provocado pela vítima e que não houve crime.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Jovem detido com pé de maconha em Grussaí - SJB



Um jovem, de 19 anos, foi detido com drogas na manhã dessa terça-feira (25), na rua Mato Grosso, na praia de Grussaí, em São João da Barra.

A Polícia Militar (PM) fazia patrulhamento pela região quando viu o suspeito, que, ao avistar a viatura, correu para dentro de uma residência. Após buscas, o jovem foi encontrado no quintal da casa. Na residência, foi encontrado um pé de maconha.

O material apreendido e o jovem foram encaminhados para a 145ª Delegacia de Polícia (São João da Barra), onde o caso foi registrado para investigação. Após prestar depoimento, o rapaz foi liberado.

TRE notifica Bruno Dauaire e Wladimir


O desembargador-corregedor Carlos Santos de Oliveira, do Tribunal Regional Eleitoral, determinou, na última sexta-feira (21), que sejam notificados os deputados eleitos Wladimir Matheus (federal) e Bruno Dauaire (estadual), para que apresentem defesa em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije).
Na última semana o Diretório Estadual do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade/RJ), e a Coligação Mudar é Possível (PSOL-PCB), propuseram a ação denunciando uma suposta compra de votos sob o valor R$ 50 no dia da eleição.

“Citem-se os investigados, para, querendo, apresentarem defesa no prazo de cinco dias, nos termos do disposto no art. 22, inciso I, alínea “a”, da Lei Complementar n.º 64/90.”, despachou o corregedor do TRE.
A ação, aparentemente frágil em relação a suposta compra de votos por R$ 50, deverá ter um desfecho rápido por tramitar no novo sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE).

Wladimir Matheus afirmou em redes sociais que o processo foi articulado pelo presidente da Câmara Marcão Gomes. O vereador nega as acusações.
Em se tratando de Campos dos Goytacazes é difícil prever o fim dessas ações judiciais.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Os melhores amigos de Cabral na prisão




Sérgio Cabral tem como seus mais constantes companheiros de conversa em Bangu 8 os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi e o seu ex-secretário de governo, Wilson Carlos.

Disputa na Alerj tem reviravolta.



Rodrigo Amorim, que destruiu "placa de rua" com nome de Marielle, será lançado como candidato à Presidência da Casa

Rio - Reviravolta na disputa pela Presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O deputado Márcio Pacheco (PSC) anunciará, em breve, a desistência de concorrer ao cargo. Com isso, os 13 parlamentares do PSL, a maior bancada e que o apoiariam, lançará o nome do deputado do partido, Rodrigo Amorim, aquele mesmo que provocou polêmica ao destruir uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL).
Amorim e a tropa de choque do PSL farão parte da chamada "frente parlamentar em defesa do fortalecimento do Legislativo". Na pauta, uma série de medidas a serem tomadas caso chegue à Presidência.

Ex-jogador do Vasco entra na mira do PSG que pode desembolsar R$ 222 milhões


Segundo o portal italiano 'Corriere dello Sport', Allan se destacou nas partidas pela Liga dos Campeões e pode vir para o lugar de Rabiot

Itália - Revela nas categorias de base do Vasco, Allan, hoje no Napoli, demorou para explodir no cenário do futebol mundial mas parece que, finalmente, chegou a hora de brilhar. O jogador tem feito temporadas em alto nível nos últimos anos e em 2018 chegou até mesmo a seleção brasileira


Tamanho sucesso dentro dos campos chamou a atenção do Paris Saint-Germain. O Napoli estava no mesmo grupo que os franceses e Allan se destacou nas partidas, principalmente quando atuou marcando individualmente Neymar, que pouco produziu.

Segundo o 'Corriere dello Sport', os franceses já teriam iniciado as conversas para tê-lo a partir de janeiro. O jogador de 27 anos de idade seria um pedido do técnico Thomas Tuchel. O Napoli, que não estaria nada interessado em se desfazer do brasileiro. No entanto, o clube parisiense acenaria com uma oferta na casa dos 50 milhões de euros (R$ 222 milhões), que seria motivo de grande tentação por parte dos italianos.

Operações param neste fim de ano.



Encrencados em geral, e em particular os do Rio de Janeiro, podem dormir tranquilos neste fim de ano. Agora, as operações daLava-Jato só serão retomadas no ano que vem. Hoje, em Belo Horizonte foi a última de 2018.

Sérgio Cabral começa a negociar sua delação premiada; Judiciário está na oferta.


Condenado até agora a 197 anos de prisão, Sérgio Cabral sempre negou ter recebido propinas. Admitia, no máximo, ter usado sobras de campanha para seus luxos. Agora, numa reviravolta em sua resistência em reconhecer o óbvio, Cabral quer fazer uma delação premiada.

O líder máximo da organização criminosa fluminense deu uma procuração para o seu novo advogado, João Bernardo Kappen, negociar a colaboração com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e com a PGR. Kappen já começou a conversar, ainda em estágio inicial, com autoridades ligadas à Lava-Jato no Rio.
Mas, afinal de contas, o que Cabral teria a contar, após dezenas de delações terem esquadrinhado a roubalheira incrustada no Rio?

O cardápio inicial inclui o Judiciário — tanto o Tribunal de Justiça do Rio quanto o STJ — ex-chefes do MP fluminense, as jogadas nebulosas da Copa do Mundo e da compra de votos para a Olimpíada de 2016, além de detalhamentos de fatos já narrados em outras colaborações.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Polícia, MP e Inea fecham depósito de lixo em São João da Barra


Um depósito de lixo foi interditado nesta terça-feira (18) em São João da Barra após agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP) do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Polícia Ambiental constatarem irregularidades no local.

A ação foi realizada a partir de um pedido do Ministério Público para apurar irregularidades que já tinham sido levantadas anteriormente.

Segundo o GAP, os agentes constataram que as irregularidades continuavam, como a presença de lixo hospitalar, falta de estrutura para comportar a demanda de lixo e funcionamento sem licença ambiental.

Além da interdição, dois caminhões e um trator foram apreendidos.
A empresa responsável pela coleta de lixo é a União Norte.

Dois motoristas que estava no local no momento da ação, um representante da Prefeitura e um da empresa de coleta de lixo foram encaminhados para a 145ª Delegacia Legal da cidade, onde foram ouvidos e liberados.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

O mundo dos comissionados na Assembleia do Rio

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, até outro dia endereço de trabalho de Fabrício Queiroz, tem nada menos do que 4.200 funcionários comissionados.
(Atualização, às 17h20: O Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou um inquérito cível para apurar a desproporcionalidade entre a quantidade de servidores efetivos e comissionados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que segundo denúncias seria de 80%.
A investigação também irá se ater a suposta devolução de parte de remuneração de servidores comissionado para o gabinete do parlamentar que o emprega; e suposto enriquecimento ilícito de servidores e parlamentares.
A Alerj será notificada a esclarecer a quantidade de servidores, atribuições e para quais gabinetes são destacados. Além de informar se instaurou alguma apuração sobre a movimentação financeira de seus servidores após a divulgação do relatório da COAF.)
Fonte: Lauro Jardim, O Globo

Casa de comandante da 2ª Cia de Infantaria do Exército é assaltada em Campos


A casa do comandante da 2ª Companhia de Infantaria do Exército foi assaltada em Campos dos Goytacazes. Segundo a Polícia Civil, o crime foi notado e registrado nesta segunda-feira (17), mas aconteceu durante o fim de semana.
Ainda de acordo com a Civil, foram roubados cheques e joias de um cofre da casa do major Kurlan Luiz Marques Barbosa, que fica na Avenida Nilo Peçanha.
A Polícia Civil informou também que o militar estava viajando quando o crime aconteceu.
Nenhum suspeito foi detido e o caso está sendo investigado na 134ª Delegacia Legal do Centro.

Medina é bicampeão mundial de surfe após se classificar à final em Pipeline... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/surfe/ultimas-noticias/2018/12/17/medina-e-bicampeao-mundial-de-surfe-e-disputara-final-em-pipeline.htm?cmpid=copiaecola


Gabriel Medina é o grande campeão de 2018 do Circuito Mundial de Surfe (WCT). Nesta segunda-feira (17), o brasileiro venceu a semifinal contra o sul-africano Jordy Smith na etapa de Pipeline (Havaí) e garantiu o título. Depois de se tornar o primeiro brasileiro a ser campeão em 2014, o surfista de Maresias agora volta a fazer história como o único atleta nascido no Brasil a ser bicampeão.

Medina disputava o título com o australiano Julian Wilson, que também passou para a decisão, mas a classificação à final da etapa já garantiu a conquista para o brasileiro, independentemente do resultado do rival.  A bateria começou com tudo. Jordy abriu com 7,33, Medina respondeu com 7,17, mas o sul-africano voltou a pegar belo tudo e recebeu 8,50. Medina surfou outra onda na sequência, mas o 6,33 não foi suficiente para virar o duelo. O brasileiro voltou para a disputa com nota 9,10 e assumiu a liderança. Jordy ainda ficou perto de retomar a ponta, mas seu 7,27 não foi suficiente. No fim, o surfista de Maresias venceu por 16,27 pontos contra 15,83 do sul-africano. Na final de ... 

MPF – Ministério Público Eleitoral quer cassar prefeito de Belford Roxo e deputados eleitos com seu apoio



O Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro processou o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, a deputada federal eleita Daniela do Waguinho e o deputado estadual eleito Marcio Canella – os três do MDB – por abuso de poder político e econômico na campanha eleitoral de 2018. O MP Eleitoral pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) que casse o diploma do prefeito e decrete sua inelegibilidade por oito anos. Também pediu as mesmas sanções aos deputados eleitos, tendo em vista que serão diplomados nesta terça-feira (18) e se beneficiaram das condutas do prefeito do município na Baixada Fluminense.

Waguinho é acusado de aumentar sensivelmente as nomeações de servidores para cargos em comissão nos meses anteriores às eleições para promover as candidaturas de Daniela do Waguinho, esposa do prefeito, e Marcio Canella, atual vice-prefeito.

De acordo com o MP Eleitoral, em julho e agosto, o número de nomeados nas diversas secretarias saltou de uma média mensal de 225 para 650 nestes dois meses. No entanto, no período, não foram identificadas necessidades e urgências que justificassem a prestação de novos serviços. O MP Eleitoral ressalta ainda que, no início de novembro, a prefeitura exonerou todo o seu quadro de servidores comissionados, com exceção dos secretários e adjuntos.

Em depoimento à 152ª Promotoria Eleitoral, testemunhas afirmaram que muitas vezes se sentiram coagidas a realizar campanha aos candidatos. A investigação apontou que o prefeito pressionou os servidores a afixar adesivos eleitorais em seus veículos particulares, a votar e a pedir votos para os integrantes de seu grupo político, além de reter o salário daqueles que se negavam.

“O abuso do poder é um dos maiores, se não o mais elevado, fator capaz de causar o desequilíbrio em um pleito eleitoral”, argumenta o procurador regional eleitoral Sidney Madruga. “Ele traduz a ocorrência de um ilícito eleitoral, então impõe-se a responsabilização tanto dos agentes públicos que o causaram quanto daqueles que se beneficiaram.”

Fonte: www.mpf.mp.br

Eduardo Paes na delação do Rei do Ônibus


Jacob Barata contou a Marcelo Bretas na quarta-feira que deu R$ 145 milhões a Sérgio Cabral. O Rei dos Ônibus falou só das propinas estaduais.
Nas negociações da delação (ainda emperradas) com o MPF, Barata detalha também repasses a Eduardo Paes.
Fonte: Blog do Lauro Jardim, O Globo

MP Eleitoral pede que TRE/RJ não emposse Vinícius Farah como deputado federal

O Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro processou o deputado federal eleito Vinícius Farah (MDB) e outras três pessoas, sendo dois servidores públicos, por abuso de poder político e econômico e conduta vedada nas eleições deste ano. O MP Eleitoral pediu, em liminar, que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) não dê posse ou diplome o ex-prefeito de Três Rios (RJ) e ex-presidente do Detran/RJ.
Além de Farah, são acusados de usar a autarquia de trânsito para fazer campanha ao então candidato os servidores Luís Carlos Nunes (diretor do Ciretran de Barra do Piraí), William Pimentel (servidor do Detran) e o coordenador de campanha Geneci Lima. O MP Eleitoral pediu ao TRE/RJ que declare a inelegibilidade por oito anos e os condene ao pagamento da multa máxima de R$ 329 mil.
Os acusados usaram veículos oficiais e alugados pelo Detran para levar correligionários da capital e outros municípios ao lançamento da campanha de Farah em Três Rios. A equipe de fiscalização da Justiça Eleitoral chegou a apreender veículos sendo usados com essa finalidade. De acordo com a investigação, a atual diretoria do Detran é toda formada por pessoas integrantes de seu governo como prefeito, inclusive o atual diretor, seu ex-chefe de gabinete.
“A quantidade de veículos locados para a campanha, de pelo menos 31 automóveis, que não constam em sua prestação de contas, para o transporte de correligionários demonstra o abuso de poder econômico”, afirmou o procurador regional eleitoral Sidney Madruga. “Já o abuso de poder político configura-se quando o agente se utiliza de recursos públicos que detém ou controla para influenciar a disputa eleitoral.”
Fonte: MPF

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Pezão se recusa a comer em presídio: "Não sou cachorro pra comer essa porcaria"



O governador Luiz Fernando Pezão, está preso desde o dia 29 de novembro. Pezão está no quartel da Polícia Militar em Niterói, Região Metropolitana do Rio.  A força-tarefa da Lava Jato deu voz de prisão ao governador por volta das 6h no Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe do estado, a Operação Boca de Lobo é  um desdobramento da Lava Jato.

Além do governador, outras sete pessoas foram presas. Ao todo, 9 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça. Batizada de Boca de Lobo, a operação é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral. O ex-governador, de quem Pezão foi vice, também está preso.

Comportamento no presídio:

Segundo informações internas da penitenciária do quartel da Polícia Militar em Niterói, Pezão se recusou a comer na cadeia e teria dito: "É isso que vou comer? Não sou cachorro pra comer essa porcaria, me tragam comida de verdade".

As informações foram passadas ao responsável pela alimentação dos detentos. que prometeu averiguar o caso.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Polícia cumpre mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento em assassinato de Marielle Franco


Agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil foram às ruas nesta quinta-feira (13) para cumprir os primeiros mandados de prisão e de busca e apreensão associados às mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
A operação, segundo apurado pela TV Globo e GloboNews, foi realizada para prender milicianos - alguns suspeitos de envolvimento no crime, que ocorreu no dia 14 de março.
Os policiais estão em 15 endereços, inclusive fora do estado, como em Juiz de Fora, em Minas. No RJ, equipes estão na Zona Oeste do Rio; em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; em Petrópolis, na Região Serrana; e em Angra dos Reis, na Costa Verde.
Em Angra, os agentes ficaram encurralados por traficantes na comunidade do Frade, e precisaram da ajuda de policiais militares e de um helicóptero.
Durante as buscas em Juiz de Fora, mais problemas. Como os policiais estavam em carros descaracterizados, PMs pararam a equipe para checar quem eram os homens armados estavam circulando pela cidade.
Os mandados fazem parte de um inquérito à parte, mas, de acordo com o delegado Giniton Lages, que está à frente das investigações, todos têm ligação com os assassinatos. As mortes completam nove meses nesta sexta-feira (14).
À tarde, durante inauguração da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, falou sobre a operação:
"Sobre o crime do Anderson e da Marielle, a Polícia Civil do Rio de Janeiro vem trabalhando há quase 9 meses [no caso]. É uma investigação extremamente complexa. A Delegacia de Homicídios vem trabalhando diuturnamente. Hoje, nós tivemos uma ação que faz parte da estratégia não só utilizada pela Delegacia de Homicídios, mas pela chefia de Polícia e a Secretaria de Segurança Pública. Nós temos uma estratégia, e estamos trabalhando muito. É um crime que foi muito bem desenhado, mas a gente tá trabalhando muito para ter essas resposta."
Rivaldo também comentou sobre propostas de federalizar a investigação: "Como aconteceu no caso da juíza, que tentaram federalizar, e a Polícia Civil do Rio de Janeiro deu uma resposta. No caso Amarildo, que tentaram federalizar, e a Polícia Civil deu resposta. E no caso Anderson e Marielle, a Polícia Civil está trabalhando muito para dar uma resposta";
"É bom que se diga que muitas das ações da polícia dependem de outros órgãos. Não estou colocando a culpa nos outros órgãos, pelo contrário, eles estão nos ajudando. Existem medidas que estão sendo tomadas para que a gente dê uma resposta necessária e suficiente, para que esse crime seja esclarecido e a investigação seja colocada para toda a sociedade, para que a gente dê um basta nesse crime", acrescentou.
A investida do Caso Marielle faz parte de operação maior contra a milícia. Em Angra dos Reis, durante o cumprimento de mandado, equipe foi encurralada por criminosos. A Polícia Civil não esclareceu se a ação tinha relação com o atentado.
Segundo informações do delegado Bruno Gilaberte, titular da 166ª DP, a ação aconteceu no Morro da Constância, no Frade. "Os agentes ficaram sob forte ameaça [dos bandidos], em local de vulnerabilidade e intensa situação de risco", informou o delegado.
O grupo foi resgatado após ação das polícias Civil e Militar. Um dos agentes foi atingido por estilhaços e teve ferimentos leves.

O que se sabe do Caso Marielle

A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30 desta quarta-feira (14). Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços.
HISTÓRICO
  1. 19h: Marielle chega à Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, Lapa, para mediar debate com jovens negras.
  2. Imagens obtidas pela polícia mostram um Chevrolet Cobalt com placa de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, parado próximo ao local.
  3. Quando Marielle chega, um homem sai do carro e fala ao celular.
  4. 21h: Marielle deixa a Casa das Pretas com uma assessora e Anderson. Pouco depois, um Cobalt também sai e segue o carro de Marielle.
  5. No meio do trajeto, um segundo carro se junta ao Cobalt e persegue o veículo de Marielle.
  6. 21h30: na Rua Joaquim Palhares, no Estácio, um dos veículos emparelha com o carro de Marielle e faz 13 disparos: 9 acertam a lataria e 4, o vidro.
  7. Marielle e Anderson são baleados e morrem.
  8. Vereadora foi atingida por 4 tiros na cabeça.
  9. Anderson levou ao menos 3 tiros nas costas.
  10. Assessora é atingida por estilhaços, levada a um hospital e liberada.
INVESTIGAÇÃO
  • Arma foi utilizada foi uma submetralhadora MP5 9 mm; tiros foram disparados a uma distância de 2 metros.
  • Munição pertencia a um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006. A polícia recuperou 9 cápsulas no local do crime.
  • Ministro da Segurança, Jungmann diz que as balas foram roubadas na sede dos Correios na Paraíba, "anos atrás".
  • Ministério da Segurança afirma que a agência dos Correios na Paraíba foi arrombada e assaltada em julho de 2017 e que no local foram encontradas cápsulas do mesmo lote de munição.
  • Lote é o mesmo de parte das balas utilizadas na maior chacina do Estado de São Paulo, em 2015, e também nos assassinatos de 5 pessoas em guerras de facções de traficantes em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
  • Polícia acredita que assassinos observaram Marielle antes do crime porque sabiam exatamente a posição dela dentro do carro. Vereadora estava sentada no banco traseiro – algo que não costumava fazer – e o veículo tem vidros escurecidos.
  • Cinco das 11 câmeras de trânsito da Prefeitura do Rio que estavam no trajeto de Marielle estavam desligadas.
  • A investigação ganhou um reforço de 5 promotores, a pedido do responsável pelo caso.
  • Vereador e ex-PM miliciano são citados por testemunha.
  • Dois homens são presos suspeitos de envolvimento no caso.
DELAÇÃO
Quase dois meses após o crime, uma publicação do jornal O Globo deu indícios do que pode ter sido a articulação para matar Marielle. A reportagem mostrou que uma testemunha deu à polícia novas informações que implicaram no crime o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM e miliciano Orlando Curicica.
Vereador do Rio Marcello Siciliano — Foto: Reprodução
Vereador do Rio Marcello Siciliano — Foto: Reprodução
A testemunha – que integrava uma milícia na Zona Oeste do Rio e foi aliado de Orlando – contou à polícia ter testemunhado uma conversa entre Siciliano e o miliciano na qual os dois arquitetaram a morte da vereadora. A motivação para o crime, segundo a testemunha, seria a disputa por áreas de interesse na região de domínio de Orlando.
"Ela peitava o miliciano e o vereador. Os dois [o miliciano e Marielle] chegaram a travar uma briga por meio de associações de moradores da Cidade de Deus e da Vila Sapê. Ela tinha bastante personalidade. Peitava mesmo", revelou a testemunha, de acordo com o jornal.
Tanto Siciliano quanto Orlando negam que tenham planejado a morte da vereadora. No mês seguinte à publicação de O Globo, o miliciano foi, a pedido da Segurança Pública do RJ, transferido para uma unidade prisional de segurança máxima.
RESUMO DA DELAÇÃO
  • 08/05 - Testemunha diz que Marcello Siciliano (PHS) e Orlando de Curicica queriam Marielle morta.
  • Motivação seria avanço de ações comunitárias da vereadora na Zona Oeste.
  • Conversas sobre o crime teriam começado em junho de 2017.
  • Ex-aliado de Orlando citou, além de Siciliano e o miliciano, outras quatro pessoas.
  • Homem chamado "Thiago Macaco" teria levantado informações sobre Marielle.

Polícia descobre plano de milicianos para executar Marcelo Freixo


Rio – A Polícia Civil do Rio descobriu que milicianos planejavam executar o deputado Marcelo Freixo (PSOL). Segundo um relatório, obtido pelo O Globo, o político seria morto no próximo sábado durante um encontro com militantes e professores da rede particular de ensino, no sindicato da categoria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Por conta da ameaça, o evento foi cancelado.
Ainda de acordo com o documento, um policial militar e dois comerciantes são apontados como participantes do plano. Eles são ligados a um grupo de milicianos da Zona Oeste, investigado pela Divisão de Homicídios (DH) pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março deste ano. Os suspeitos também possuem relação com controle de operações ilegais da máfia dos caça-níqueis e do jogo do bicho.
O relatório foi feito na quarta-feira (12) e policiais civis, militares, agentes da contrainteligência da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, além de promotores do Ministério Público estadual receberam cópias.
No Twitter, o deputado se pronunciou sobre o assunto. “No mês em que a CPI das Milícias completa 10 anos, voltei a ser ameaçado. A CPI foi um marco no combate ao crime: mais de 200 indiciados e principais chefes presos. Apresentamos 48 medidas para enfrentar a máfia, mas nada foi feito”, disse.
“O relatório da CPI é uma conquista porque é propositivo e indica caminhos p derrotarmos as milícias. Autoridades do Município, Estado e União receberam o documento, mas não avançamos. Milicianos continuam matando, ameaçando, tiranizando principalmente quem vive nas áreas mais pobres. Sou deputado estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime. Desde 2008, quando presidi a CPI das Milícias, passei a contar com proteção policial por receber inúmeras ameaças concretas de morte. Apresentei medidas para o enfrentamento dos milicianos. O que foi feito? Nada”, concluiu o parlamentar.
Fonte: O Dia

PF faz operação contra desvios de R$ 12 mi da Conta Salário


A Polícia Federal deflagrou hoje (13) a quinta fase da Operação Registro Espúrio para ampliar as investigações sobre a atuação de uma organização criminosa que atua em fraudes e desvios relacionados a registros sindicais obtidos no Ministério do Trabalho. A suspeita é que o valor desviado tenha passado dos R$ 12 milhões. No total, 14 mandados de busca e apreensão serão cumpridos ao longo do dia.

Estratégia

O esquema envolvia uma organização que arregimentava entidades interessadas na obtenção fraudulenta de restituições de contribuição sindical supostamente recolhidas indevidamente ou a maior na CEES.
Segundo as investigações, os pedidos eram manipulados pelo grupo criminoso, com posterior repasse de um percentual para os servidores públicos e advogados integrantes do esquema.
De acordo com a Polícia Federal, foram afastados o consultor jurídico do Ministério do Trabalho, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), e o superintendente regional do Trabalho no Distrito Federal.

Processo de cassação de Marcão parado na Procuradoria Regional Eleitoral


O processo de cassação do vereador e presidente da Câmara de Campos, Marcão Gomes, encontra-se parado no gabinete do procurador regional eleitoral para alegações finais desde o dia 5 de dezembro.
Tudo indica que caso o processo não seja liberado hoje o assunto só deverá ser julgado em janeiro ou fevereiro.
Com isso Marcão ganha um oxigênio para saber o que realmente vai fazer. Até lá muita água vai correr por debaixo da ponte.

Porto do Açu poderá sediar o primeiro presídio federal do estado do Rio de Janeiro


O grande volume de terras devolutas do estado que fica na retroárea do Porto do Açu poderá ser o local ideal para a construção do presídio federal do qual sinalizou o futuro governador Wilson Witzel na reunião de ontem com o ministro da Justiça Sérgio Moro.
O Açu tem uma particularidade dentro do que disse o governador porque fica perto do Espírito Santos e, com isso, serviria aos dois estados, além de estar perto do porto, considerando que o governador também em sua campanha fez a indicação de que a superlotação dos presídios do Rio de Janeiro poderia ser resolvida com a contratação de navios para dar suporte à nova estrutura de segurança do Rio.

*O navio do juiz Wilson Witzel

O Porto do Açu tem tudo para atender essa logística que o governador vai precisar nesse primeiro momento onde o cobertor é curto e tendo o estado a sua disposição toda infraestrutura para dar sede ao novo presídio federal.
Inclusive cedendo navios em parceria com o estado para suprir a questão da segurança pública do estado.
A Prumo Logística já até se reuniu com o governador em audiência na Firjan, todavia não se sabe se o assunto foi parte da pauta daquela reunião.
O certo é que o governador vai cumprir tudo o que prometeu e São João da Barra vai entrar para a historia ao sediar o futuro presídio federal do Estado. Seria a nossa Alcatraz.
Nota da assessoria do governador eleito Wilson Witzel: 
“A informação que consta na notícia do link a seguir não é verdadeira. O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, não sugeriu e não apoia uma possível construção de qualquer presídio, federal ou não, no Porto do Açu.”
Att,
Eduardo Carvalho,
Coord Ascom governador eleito Witzel.

Fonte: Tribuna NF

PF rastreia assessores fantasmas da Alerj e chega à região, aponta investigação “Senhores Feudais”


 Um relatório da Polícia Federal baseado em interceptações telefônicas conclui que há indícios de um esquema de contratação de servidores fantasmas que repassariam parte de seus salários para deputados estaduais e assessores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As informações estão em um documento produzido pelo grupo de trabalho da PF responsável pelos casos relacionados à Lava Jato e que foi anexado à Operação Furna da Onça – que apura o suposto envolvimento de parlamentares fluminenses com corrupção e loteamento de cargos públicos.
A investigação, batizada pela PF de “Senhores Feudais”, aponta suposta atuação do servidor Jorge Luis de Oliveira Fernandes, responsável pelo setor do “preparo de pagamentos” da Casa, na “coordenação de nomeações fraudulentas” para cargos comissionados na Alerj. Ele é um dos citados no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que mostra funcionários e ex-funcionários da Casa com movimentações de valores incompatíveis com suas capacidades financeiras.
O Estado revelou que o órgão encontrou movimentação considerada atípica de R$ 1,2 milhão na conta do policial militar Fabrício de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL). Um cruzamento de dados mostra que mais da metade dos depósitos em espécie recebidos por Queiroz em 2016 ocorreu no dia do pagamento de funcionários da Assembleia ou em até três dias úteis depois.
Assim como Queiroz, o servidor Jorge Fernandes apareceu no documento produzido pelo Coaf por causa de transações suspeitas de R$ 845 mil em um ano e por ter um fluxo padrão de recebimentos em sua conta proveniente de outros funcionários da Alerj.
PF investiga repasses na Alerj e registra conversas telefônicas.
Relatório é anexado na Operação Furna da Onça – que apura o suposto envolvimento de parlamentares fluminenses com corrupção e loteamento de cargos públicos.
O relatório sobre a atuação de Fernandes foi feito a pedido da delegada da Furna da Onça, Xênia Ribeiro Soares, e trata apenas de parte da documentação recolhida na investigação. Até o momento, segundo a PF, foi possível mapear a atuação de Fernandes na nomeação de funcionários atrelados aos deputados Coronel Jairo (preso na Furna da Onça), Jair Bittencourt, Gilberto Palmares e Márcio Pacheco. Entretanto, segundo a delegada do caso, a nomeação de funcionários fantasmas e posterior devolução de parte dos salários seria “uma prática criminosa disseminada na Alerj”.
Função
O documento de 30 páginas explica a função de Fernandes em “arregimentar pessoas”, sendo que a remuneração de cada cargo seria repartida, segundo a PF, entre os envolvidos no esquema. Nas interceptações telefônicas feitas pela PF, o servidor diz aos fantasmas como devolver parte até da restituição do imposto de renda dos funcionários.
Em uma delas, um funcionário de nome “Lerri” diz que ligou para Fernandes para “dar uma satisfação” que “bateu” R$ 4 mil em sua conta e que o dinheiro não é seu. Após isso, Fernandes afirma que ele deve repassar R$ 1.500 e que isso “foi um esquema que o contador fez”. Ao ouvir esta resposta, Lerri avisa a Fernandes que ele pode ir buscar o dinheiro, mas recebe a orientação para transferir a quantia para a conta do “contador”. “Mil e quinhentos e o restante é seu, tá bom?”, diz ele.
Em outra conversa, desta vez com uma pessoa identificada como “Rômulo”, Fernandes negocia um repasse de R$ 200 porque o cargo da pessoa “é baixo”.
Tipo assim, vamos dizer que vai perder uma semana do cargo, vai tipo R$ 250, R$ 300, porque o cargo que eu vou dar a ela é baixo, aí dá até para fazer isso. Ela vai perder essa pratinha, entendeu? Mas aí ela já está dentro do esquema”, afirma o servidor, na gravação feita pelos agentes da Polícia Federal.
A Polícia Federal informou também no documento que o relatório “não teve a pretensão de esgotar os esquemas de que Jorge Luis participa, nem identificar todos os seus partícipes em cada um deles, demandando-se, para tanto, uma série de outras diligências que, no momento, não são factíveis dadas as prioridades estabelecidas por este grupo de trabalho, em razão, principalmente da escassez de recursos humanos”.
Fonte: Blog do Fausto Macedo, Estadão

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Prefeito de Colatina no Espírito Santo, cancela Carnaval e dinheiro vai para saúde e educação



Em Colatina, no Espírito Santo, o próximo final de semana será marcante. Afinal será um feriado sem nenhuma festa. Uma determinação do prefeito de Colatina, Sérgio Meneguelli (PMDB-ES) que gravou um vídeo para explicar o que fará com o dinheiro investido: investir em educação e saúde.
Segundo o próprio, não há nenhuma oposição ao Carnaval. Meneguelli se declarou um dos maiores incentivadores da festa popular, mas os R$ 180 mil gastos farão falta na reforma de escola e criação de leitos.
Às escolas, o prefeito garante que esquecerá da festa popular: “se na festa do município, em agosto, estivermos em situação melhor com nossos postos equipados e escolas reformadas, podemos pensar em uma programação com os desfiles”

Lava Jato no Rio deflagrará mais ações em 2019, diz procurador



Rio de Janeiro – O procurador Eduardo El Hage durante coletiva de imprensa sobre a Operação Rizoma na sede da Polícia Federal, na zona portuária do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

O coordenador da força tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage, fez hoje (12) um balanço dos trabalhos iniciados há três anos e que determinaram a prisão de um ex-governador (Sérgio Cabral), um governador (Luiz Fernando Pezão), ex-presidentes da Assembleia Legislativa, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e outras autoridades do estado.
Hage participou de uma homenagem ao Dia Internacional Contra a Corrupção, comemorado no último domingo (9), e afirmou que, em 2019, mais etapas da operação serão deflagradas.

“Muita coisa ainda vai ser deflagrada em 2019. Temos várias linhas de investigação em curso. Acredito que o estado do Rio de Janeiro foi infestado por esse fenômeno da corrupção, mas pouco a pouco temos conseguido combater”, disse.
Ele acredita que organizações criminosas semelhantes atuam em outros estados. “Pessoalmente, acho que estamos até à frente de outros estados. Tudo o que foi feito e está sendo visto no Rio, não tenho dúvida, acontece em outros estados, mas aqui está sendo revelado e punido”, acrescentou.
O procurador da República foi um dos palestrantes da homenagem promovida hoje pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e apresentou números sobre os mais de dois anos da força tarefa, por meio da qual o Ministério Público Federal denunciou 246 pessoas em 46 denúncias apresentadas à Justiça.
Desde que a Lava Jato chegou ao estado, foram decretados 190 mandados de prisão preventiva e 39 prisões temporárias, além de 40 conduções coercitivas e 466 mandados de busca e apreensão.

Foram realizadas 30 operações em conjunto com a Polícia Federal e a Receita Federal, e os acusados respondem por 15 crimes, entre eles, os de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos e organização criminosa.
A Justiça homologou 35 acordos de colaboração premiada, que fixaram a devolução de R$ 575 milhões em multas compensatórias. Em dois acordos de leniência firmados com empresas, foram devolvidos aos cofres públicos R$ 134 milhões.
Delação de executivos
El Hage lembrou, ainda, que o início das investigações partiu de acordos de delação premiada de executivos da construtora Andrade Gutierrez, que relataram em 2015 que o ex-governador Sérgio Cabral (MDB) cobrava 5% de propina sobre contratos fechados pelo estado.
A partir dessa informação, chegou-se à primeira fase da Operação Calicute, em 17 de novembro de 2016, quando o ex-governador foi preso ao lado de dois ex-secretários e operadores financeiros, grupo que é considerado por El Hage o núcleo duro da organização criminosa.

As 46 denúncias já resultaram em nove sentenças condenatórias contra 40 pessoas, cujas penas somadas chegam a 665 anos e seis meses de prisão.
Ao discursar na abertura do evento, o procurador-geral do MP-RJ, Eduardo Gussem, destacou que a corrupção é uma ameaça aos direitos da população e contribui inclusive para o agravamento de problemas de segurança pública, como a ocupação de territórios no estado por milicianos e traficantes.
“Se analisarmos as estruturas públicas, a impressão que dá é que todas elas convergiram para a corrupção”, disse ele.

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