sábado, 28 de abril de 2018

“Da lista de Wallim a Diego: balanço treme Fla em noite de sumiço da diretoria”


A crise em campo se estende à política no Flamengo. Em ano eleitoral, os bastidores do clube estão em ebulição. A reunião do Conselho Deliberativo, nessa quinta-feira, teve de tudo um pouco: aparição relâmpago do presidente Eduardo Bandeira de Mello, debate acalorado entre azuis e verdes e discussões até a suspensão da votação das contas de 2017. A reunião deve ser realizada até o fim da próxima semana.
Em seu sexto e último ano de mandato, Eduardo Bandeira e seus aliados vivem seu pior momento. Premiações para jogadores e executivos, operação da venda do Morro da Viúva, comissão de Diego (que será corrigida na publicação, pois houve erro ao colocar a irmã do meia como intermediária), o aumento de mais de 100% nas despesas com jogos foram algumas das perguntas que esquentaram a reunião do Conselho Deliberativo. Ex-vice-presidente do Flamengo Wallim Vasconcellos levou por escrito lista com 12 questões à diretoria na reunião. Entregou ao presidente do Conselho Deliberativo, Rodrigo Dunshee (leia todas as questões mais abaixo).
Uma delas diz respeito à intermediação paga ao jogador Diego, camisa 10 do Flamengo. Depois de passar pelos departamentos financeiros, jurídico, Conselho Fiscal e auditores independentes, o Rubro-Negro admitiu erro no balanço e vai corrigir a informação no balanço, colocando o nome da irmã do jogador.
– Por um erro de digitação no documento, o nome “Djanane Ribas”, irmã do jogador e quem firmou contrato de intermediação com o clube, foi substituído por “Diego Ribas”. A página das demonstrações financeiras em que aparece a tabela de pagamentos a intermediários será corrigida e apresentada aos conselheiros na próxima seção do Deliberativo – explicou o Flamengo, em resposta por escrito nesta noite de sexta-feira.
No material entregue exclusivamente aos conselheiros, de onde Wallim tirou os questionamentos, há descrições do tipo: R$ 2,5 milhões em prêmios para a comissão técnica; R$ 7,5 milhões para os jogadores; R$ 800 mil para executivos do futebol (dividido entre agora ex-membros do departamento de futebol Rodrigo Caetano, Fernando Gonçalves, mais Marcio Tannure e outros diretores e gerentes do futebol).

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