quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Politiqueiros travestidos de alunos da UFF de Campos reclamam da PM dentro da instituição


Os alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) fizeram um novo protesto na noite desta quinta-feira (19) diante da decisão imposta pelo juiz Ralph Manhães, ao diretor da unidade, Roberto César Resende, que proíbe fazer política dentro da universidade, como panfletagem e adesivos de partidos e candidatos.

Além disso, os supostos alunos reclamaram que policiais militares entraram na unidade e impossibilitaram os usuários de maconha a fumarem “bagulho” dentro do campus, o que é uma prática normal, segundo outros estudantes que não concordam com tais atos, mas pediram para não se identificar, com medo de sofrer alguma consequência vinda dos outros colegas de faculdade.

Em um post nas redes sociais, uma aluna alerta os outros colegas para que tomem cuidado com os militares, já que, segundo ela, essas situações tem sido corriqueiras na universidade e que foi avisada pelos seguranças para tomarem cuidado. “Como sabemos, situações problemáticas têm sido corriqueiras no nosso espaço acadêmico.  Semana passada, o TRE apareceu na UFF, sendo que os agentes se consideraram a própria lei. Na terça, a Polícia Militar entrou no nosso espaço e dois seguranças me alertaram sobre o uso de maconha dentro da universidade, dizendo que a polícia está entrando na UFF constantemente e que era para termos cuidado porque, por mais que eles não pudessem fazer ‘nada’, eles podiam filmar a gente e voltar com um mandado”, declarou.

Já na decisão do juiz Ralph Manhães foi constatado na última semana por fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) que tanto alunos quanto funcionários estariam fazendo campanhas para certos candidatos e que estariam utilizando a universidade para reuniões políticas, além de armazenar materiais de campanha dentro da sala do Grêmio Estudantil da faculdade. Essa prática é considerada crime eleitoral e pode acarretar inclusive na prisão do reitor da universidade, caso a ordem seja descumprida.

Nesta semana, fiscais do TRE voltaram à instituição. Lá, segundo informações de alunos que não fazem parte do grupo político que reina soberano na universidade, os fiscais foram hostilizados por alguns professores e alunos, que insistem em descumprir a lei e fazer politicagem dentro da instituição.

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