O avô da criança abandonada pela mãe na BR-101 vai pedir a guarda provisória do menino e, segundo a coordenadora do Conselho Tutelar Marisa Pereira, a Justiça vai agilizar a conclusão do processo de liberação, que está previsto para esta quarta-feira (23).
O menino de dois anos foi abandonado em um ponto de ônibus na BR-101, na Serra, Grande Vitória, na sexta-feira (18). Um homem, que preferiu não se identificar, disse que estava passando pela rodovia quando viu a mulher abrindo a porta do carro e deixando a criança perto do ponto de ônibus. Resgatado, o menino foi encaminhado para um abrigo, onde permanece. Já a mãe, que foi encontrada desorientada logo após abandonar a criança, está em um hospital psiquiátrico.
“A criança continua no abrigo. Eu acredito que, nesta semana, mais tardar na quarta-feira (23), esse caso tenha sido resolvido, porque a família já está no estado. Então, acredito que seja rápido. A Justiça vai acelerar esse processo, para que a criança também não tenha esse trauma e mais problemas adiante”, falou a coordenadora.
Segundo Marisa, foi confirmado que a criança é brasileira. “Ele tem o sotaque espanhol, porque a mãe é argentina. Está tudo bem com ele, que passou o final de semana bem”, disse.
A coordenadora do Conselho Tutelar disse ainda que, se for comprovado que a mãe do menino teve um surto, ela tem direito a tratamento. “Ela pode fazer um tratamento, um acompanhamento e, depois, ter seu filho de volta. Mas isso são os médicos, são laudos que vão comprovar. Caso não tenha havido o surto, vai ser configurado abandono de incapaz”, destacou Marisa.
A avó e o tio da criança saíram da Argentina e foram direto para a delegacia de Laranjeiras, na Serra, Grande Vitória, no sábado (19). Já o avô do menino chegou da Bahia para pedir a guarda provisória dele.
Da delegacia, a avó e o tio seguiram de carro para o plantão do Ministério Público, em Vitória, mas não gravaram entrevista, porque disseram que não sabiam o que havia acontecido ao certo.
O avô da criança saiu da Bahia e foi ao Tribunal de Justiça, onde conversou com uma defensora pública. Ela contou que ele mora na Bahia com o menino e a mãe dele.
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